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sábado, dezembro 27

Blame feminism!

Why Are So Many Women Depressed?
Dennis Prager , Townhall

Não é, certamente, por causa de artigos como este - vai directamente para o pódio das anedotas do ano.

domingo, outubro 5

40% das mulheres são assediadas no trabalho

Joana Bastos e Sílvia Maia, IOL Diário

Mas são assediadas porque querem! Que não vistam saias curtas; que não vistam saias justas; que não vistam saias largas; que não usem decote; que não sorriam; que não falem; que não balancem as ancas a caminhar; que não se maquilhem; que não digam bom dia; que não mexam sensualmente nos cabelos; que não tenham cabelo, de todo; que não usem salto alto; que nunca usem vermelho – cuidado com o touro; que não pensem. Que não existam, simplesmente, ou que a sua existência seja meramente pautada pelos desejos, vontades e pensamentos dos coitadinhos que "não são de ferro". Estas gajas... olha lembrarem-se de serem pessoas, com dignidade e vontade própria... e acharem que todas as outras pessoas também são assim... depois, claro, acordam os chefes (ou partes dos chefes que o cérebro continua adormecido). Esses sim, as verdadeiras vítimas! Coitadinhos.

segunda-feira, setembro 29

"associação contra as gajas"


Amigo/a, parece que vais ter sorte na pesquisa. Com um bocadinho de jeito, até, és capaz de levar daqui uma coisita ou outra que te possa ajudar. Mesmo que não encontres aqui nada, se fosse a ti (não adoram esta expressão? a minha terra é um espectáculo), não me preocupava muito. They're everywhere!

quarta-feira, setembro 17

Role Models

Apresentado por Tyra Banks, America’s Next Top Model é um reality show Americano – what else? – que acompanha as transformações de 14 raparigas (a viverem juntas) para se tornarem modelos. A vencedora ganha um prémio de 100.000 dólares, figurará como capa de uma revista e será agenciada pela Elite Model Management. Até aqui, nada de novo, apenas mais uma baboseira. A diferença está no alarido que o dito tem causado porque uma das suas concorrentes é uma mulher transsexual, Isis. Se a Gay & Lesbian Alliance Against Defamation aplaudiu a decisão de Banks de incluir Isis no concurso, “making this historic visibility of trangender people possible”, outros dedicam-se a espalhar alarvidades pelos noticiários, como no FOX News. Fica aqui o vídeo do tal noticiário e (um)a (das) resposta(s) (desconheço autoria) que levou o apresentador, Greg Jarr, a pedir desculpas.



vídeo via Gender Talk

sexta-feira, setembro 12

Tenham medo, tenham muito medo

Tanto post para nada... não é que vieram cá ter por uma pesquisa, no google, por "como destruir uma gaja num segundo"?!

E como se não bastasse, ainda é o primeiro a ser apresentado na pesquisa.


As cuscas estão inconsoláveis.

quinta-feira, setembro 4

Espaço ao sobrenatural (uma rubrica ficcional)™



MFL, ciente da importância e urgência do tema, já respondeu:

"Eu não sou suficientemente retrógrada para ser contra gajos espancarem as suas mulheres. Aceito. São opções de cada um, é um problema de liberdade individual, sobre a qual não me pronuncio".

E continuou: "Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto daquele que é um ser para ser espancado, perdão, educado igualmente ao estatuto daquele que é o ser dotado de inteligência superior que pode e deve recorrer à violência para exercer o seu legítimo poder".
"Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e atribui aos homens um determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família heterossexual e do seu chefe, até porque numa família homossexual como é que sabemos qual dxs gajxs é o homem e qual é a mulher? Fica tudo muito confuso", concluiu.

quarta-feira, setembro 3

E foram felizes para sempre

Queridas cuscas e cuscas das cuscas,
Preciso da vossa sábia ajuda para resolver uma pequenina questão. Claro que não é uma questão minha. Não! Nada disso. É a questão, digamos… de uma amiga.

Prólogo
Essa amiga tem um amigo desde a adolescência, com quem partilhou muitas descobertas dessa empolada fase de vida; desde a passarem férias juntos, a dar um pé de dança aos fins-de-semana, a deixarem-se atropelar pela bebida, a conversar, a encontrarem-se todos os dias no café da terrinha – que mais parecia a sala de estar das casas de cada pessoa daquele grupo de amigos – ou a ter jantares de casais [pois, esqueci-me desta parte: ele começou a namorar com uma rapariga e ela com outro rapaz]. Continuavam a encontrar-se, em grupo, a jantar juntos, a estar no café, dar uns mergulhos juntos no verão and so on.
Nunca falaram daquele verão em que uma espécie de atracção parecia meter-se entre os dois. Sempre souberam que era fruto de verão e, contraditoriamente, verde – não passaria daquilo, nem tinham realmente vontade de saber se passaria daquilo. O fruto apodreceu. Já não se lembrava(m) dele. Ela (a minha amiga, não se esqueçam) e a namorada do amigo (designação possível, já que a dita bem pode ler este blogue ou ter agentes infiltradas) davam-se bem. Sem grandes cumplicidades (que nada tinham que ver com ele), mas sentiam-se confortáveis na partilha da mesa do café ou de um jantar (um deles chegou, até, a ser em casa da tal namorada). Ela (ainda a minha amiga) deixou de namorar e, milagre dos milagres, parece ter-se transformado num monstro que criava na namorada do tal rapaz um igual monstro, mas amarelo [hum... espero que amarelo faça lembrar ciúme; bem, elas percebem]. À minha amiga, as coisas costumam passar-lhe ao lado. Dizem que é distraída; eu digo que deve ter mecanismos de defesa bem afinados e não chega a aperceber-se porque o que não lhe interessa é recalcado. Continuaram, então, a encontrar-se esporadicamente. A minha amiga notava qualquer coisa de murcho no tom do rapaz – logo ele que costumava ser exuberante e estridente – mas achou que era só naquele dia. O que não se apercebeu foi que aquele dia estava a ser todos os dias, desde há algum tempo.
Certo dia, ouviu a minha amiga dizer, ele e a namorada iam casar. Ela - a minha amiga - perguntou ao rapaz, na tal distracção que a caracteriza, se era verdade (sim, ela achava que não sabia porque podia não haver casamento marcado ou, a haver, ainda não havia convites oficiais). Ele disse que sim, num tom notoriamente mais discreto do que lhe era característico. Ela ficou admirada – ele nunca havia falado em casamento ou, a falar, fazia-o num tom de troça e de coisa-distante. Meses depois, ela (sim, a minha amiga) soube que todas as amigas do grupo (mesmo aquelas com quem a noiva não ia jantar, nem partilhava mesa de café, nem nem) tinham sido convidadas. A minha amiga – que mesmo a distracção tem os seus limites – “caiu em si”: não ia ser convidada para o casamento do amigo.


Vamos ao que interessa
Bem, a minha amiga sentiu-se um bocado estúpida: por ter perguntado se iam casar (quando eles já sabiam que não a iam convidar), por ter tentado fazer conversa com a rapariga, a ver como corria o início da vida profissional da noiva [gosto da palavra noiva! ]… enfim, sentiu-se estúpida não por não ter sido convidada (esse adjectivo era para o noivo – ele é que era seu amigo), mas por não se ter apercebido disso mais cedo e por, até se aperceber, continuar a agir da mesma forma com os dois. Agora, o que é que ela pode fazer – e aqui entram vocês:


  • Enviar um naperon bem piroso, como prenda de casamento, e um cartão todo meloso e com desejos de felicidades para eles?
  • Enviar umas algemas com pelinho cor-de-rosa, com um cartão a dizer "porque sei que gostas, querido X e porque, querida Y, também pareces gostar de o ter bem seguro"?
  • Aparecer na igreja, em trajes de fazer o vestido da noiva corar?
  • Dizer à noiva que sente uma especial e incontrolável atracção por homens casados?

Ajudem lá nos delírios da minha amiga e digam, se fosse convosco – ou com uma amiga vossa ;) – o que vos apeteceria fazer?

Imagem: Ray Caesar

segunda-feira, agosto 25

Quem canta (ou peca) consente (12)


"I Kissed a Girl"
Katy Perry

Este é um quem canta consente extra-ordinário. Mai do que a música, valem os comentários da mãe da cantora. Diz ela: "Detesto a canção. Claramente promove a homossexualidade usando uma mensagem indecente e grosseira. A Katy sabe como me sinto. Somos uma família muito aberta no diálogo e ela sabe o desapontados que eu e o pai estamos. Nem consigo ouvi-la. A primeira vez que a escutei fiquei em choque. Quando passa na rádio eu baixo-me e rezo". Oremos, então, irmãs!

quinta-feira, julho 3

Minha[s] senhora[s] de quê?*

A brilhante resposta de Alice Brito, no esquerda.net,
ao artigo "Minhas Senhoras", de MST, no Expresso.


*título descaradamente roubado a um livro de Ana Luísa Amaral

domingo, junho 22

"Se não aconteceu, podia ter acontecido"

A propósito desta “notícia” no inimigo público, Maria Teresa Horta (MTH) escreveu ao Jornal Público uma carta de indignação e protesto pelo uso abusivo do seu nome e colocação em discurso directo afirmações que MTH não proferiu.

Confesso que achei piada à tal “notícia” do inimigo público. Quando a coloquei aqui, não era em tom de reprovação, senão tê-lo-ia dito. Tudo bem que é apenas um rebuscado uso do estereótipo de sempre (as feministas, os soutiens e tal) mas não deixa de ter a sua piada.
As brincadeiras ditas inofensivas são perigosas, é sabido. Mas perigoso é também não ignorar as piadinhas e dar-lhes uma importância que não têm.
MTH tem todo o direito e razão, no meu entender, para se sentir difamada. Deve ser desgastante colocar o nosso nome em tudo o que tenha a ver com um determinado assunto, mesmo quando “pouco” temos que ver com ele (neste caso, a organização do congresso feminista). E as aspas em afirmações que não foram proferidas é desleal. Mas desleal é todo o inimigo público!

A troca de cartas entre MTH e o jornal, bem como a recusa, por parte deste, do exercício de direito de resposta são alvo das sábias apreciações do provedor do leitor, Joaquim Vieira.


O homem nem vai mal ao “relatar” o sucedido. Mas esse sumarento QuimVi acaba por mostrar o seu, intestinalmente falando, poder. Lá para o final do “artigo” começa a ficar verde e, armado em jornalista do inimigo público, tenta (-tenta-) fazer piadinhas; essas sim: infantis, fáceis e… deixa cá ver… é isso: simplesmente parvas. Como as anedotas sem qualquer piada em que ficamos com pena e envergonhadas/os pela pessoa que as conta:

“Ficará desapontado o leitor que […] espera que o provedor reproduza o conteúdo da nota do IP sobre M.T.H., pois não o fará. Não porque o considere ofensivo para a escritora. O IP apenas faz uma caricatura da sua militância feminista no tom habitual […], não vislumbrando o provedor razões para a indignação da visada ou da sua claque paulista. A sátira pressupõe distanciamento, tolerância, poder de encaixe e um sorriso… mesmo que amarelo. Não que a levem tanto a peito (…)”.

‘pere lá, QuimVi, pode não concordar, mas daí a não ver as razões ou é cegueira ou simplesmente uma visível… deixa lá ver… (só me lembro de sons) ih ôh!

E porque chama as leitoras que expressam o seu acordo com MTH de claque? Era suposto dar uma risadinha? Pois não tem piada. É só… deixa lá ver… estúpido, infantil, menorização e desrespeito pelas leitoras.
E será aquele toque tããããããooooo subtil do peito o que penso? Bem, se é, está no seu melhor, QuimVi. Muito…. Deixa lá ver… inteligente, humorado e desprendido. Tal como as feministas devem ser! Isso é que é levar as coisas com leveza e sabedoria, QuimVi.

E já agora, alguém explica ao senhor que o uso da 3ª pessoa do singular para se referir a si próprio tem direitos de autor da classe futebolística?

QuimVi teve direito ao seu momento brilhante e não defraudou os seus seguidores e seguidoras: ainda intestinalmente falando, cumpriu a missão.
Puxem o autoclismo.

Agora a sério: é tudo a brincar!

terça-feira, junho 3

Por baixo de uma grande mulher está um grande homem

Já não bastava os bailaricos em que a filha e o pai trocam alianças como sinal de compromisso da primeira em manter a virgindade até ao casamento;
Já não bastava a fantástica campanha em que um ramo de rosas secas traz uma mensagem como "Não queira que seu futuro marido receba um ramo usado. Mantenha a virgindade";
Já não bastava estas pérolas e ainda nos presenteam com uma destas...



Não seria mais eficaz um cinto de castidade?


Mas a "True Love Waits" não fica pela calcinha; há oração de compromisso e tudo!

RESPONSIVE READING
We Commit to God and Each
Other
(...)
Students: Right now I commit to remaining sexually pure from this day until my wedding day.
Minister: The choice you have made isn’t an easy choice. But it is the very best choice. I will make a commitment to pray
for you.
Parents: When you are faced daily with new challenges, temptations, and responsibilities we will listen and do everything we can so that you can make this commitment a reality.
Students: I commit my body as a living sacrifice, holy and acceptable unto Christ, which is an act of worship.
(...)
Students: We, as students commit ourselves to watch out for each other, and turn away from anything that would intentionally or unintentionally lead each other away from our commitment to wait.
Student Guys: In the plans we make
Student Girls: In the way we choose to dress
Student Guys: In our conversation
Student Girls: and in our time
Students: We commit to this goal of purity and abstinence before marriage.
Minister: Sex is an incredible gift within the marriage covenant but it destroys the lives of those outside God’s plan.
All: We as the body of Christ commit to God’s foolproof plan and the exciting future that we hold in
our hands.
Minister: Amen.
Não apetece dizer (fazer) palavrões?

quarta-feira, dezembro 19

Da caixa de e-mail

Queridas cuscas, vejam esta maravilha que nos chegou por e-mail - obrigada à Elisabete por ter enviado:

Como Impede o Marido que a Mulher Aborte?

(...) Reza o art. 1577º do C. Civil que o casamento é o contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir família mediante uma plena comunhão de vida. Até os leigos entendem que um contrato é um acordo bilateral, de duas partes; uma harmonização de vontades. Igualmente é claro que constituir família entre duas pessoas de sexo diferente será não só viver em família mas também procriar; ter filhos – os quais não são ilícitos, nem nada que se pareça, num casamento. Ter filhos é o normal que se espera das famílias. Por seu turno a filiação relativa ao pai presume-se em relação ao marido da mãe na constância do matrimónio. E esta presunção legal nada mais é do que o corolário do principio de que o casamento é o contrato do direito da família mais importante da sociedade portuguesa.

Por tudo isto estamos conversados; o pai é o marido da mãe (art. 1796º e 1826º, n.º 1 do C. Civil) casamento é para constituir família e na expectativa de essa família estar a ser constituída, definitivamente não terá a mulher direito de por fim a uma gestação até ás 10 semanas, dum filho que não é só seu mas pertencente a si e ao pai, o qual poderá entender querer ser pai, justamente fruto de relações sexuais consentidas e queridas por ambos os cônjuges na constância do matrimónio e que pela sua inevitabilidade biológica conduzem à criação de vida – um filho. Assim, nós homens, que queremos filhos, não devemos esperar que as nossas mulheres simplesmente nos comuniquem que pretendem abortar (mesmo durante as dez semanas). Podemos reagir contra tal unilateralidade despótica da mulher por via de uma providência cautelar não especificada. (...)
António Velez
Vogal-Tesoureiro da Delegação de Abrantes

terça-feira, dezembro 11

Film or someting like it

Venha um filme de domingo para nos distrairmos das consequências das distracções do dia anterior. Comando na mão, cobertor sobre as pernas e ressaca sob vigilância: a missão é vegetar.

Uma vida em Sete Dias, com a Angelina Jolie, parece cumprir a função. Arrisca-se.

O filme mostra a historinha de uma mulher com passado de patinho feio (typical!) que se torna numa deslumbrante repórter, famosa, rica e noiva de uma cobiçada figura do baseball. Numa reportagem, entrevista um “profeta” que lhe anuncia a morte dali a sete dias.

E, a partir daí, não são precisos mais de sete segundos para querer que ela morra mesmo.

7. Apercebe-se do vazio da sua vida
6. Mulher bem sucedida é sempre infeliz
5. Que o noivo não está verdadeiramente apaixonado por ela (como o seu companheiro de trabalho e de outros lençóis)
4. Mulher bem sucedida é sempre infeliz;
3. Ao conseguir o desejado lugar na tv nacional prefere ficar na terrinha com o seu amorzinho - o totó sentimentalóide.
2. Mulher pouco ambiciosa e que troca o trabalho pelo amorzinho é sempre feliz!

1. Por que raio tem de ser sempre a mesma moral?

Temos de avisar os senhores que o objectivo é vegetar enquanto vemos o filme. Não enquanto o fazem. 0

sexta-feira, novembro 30

Um brinde à camelice

Vasco Pulido Valente, hoje, no Público, na sua crónica o-mundo-é-todo-uma-merda-e-um-copo-de-vinho-e-só-eu-o-iluminado-o-consigo-ver, vem ridicularizar as declarações feitas por Manuela Augusto, Bento Domingues e Mário Soares a propósito do colóquio “Mulheres nas religiões”; sendo que estes criticam o subordinação das mulheres aos seus maridos, na Bíblia (só para dar um exemplo).

Este caro senhor – fruto do tinto? – só pode pensar aos soluços. Do alto do seu superior conhecimento, cospe ironicamente: “É sem dúvida lamentável que a gente que escreveu o Antigo Testamento entre o século X e o II a.C. não conhecesse e privasse com a dra. Augusta e o dr. Mário Soares, para vantagem da humanidade e da correcção política. Sobretudo, como hoje se constata, a ausência da dra. Augusta (e do PS) foi trágica”.

…e fico a pensar: ele escreveu mesmo esta medonha estupidez?

Não só quer passar um atestado de estupidez aos citados como a nós. Alguém acreditará que estas (re)escritas e (re)leituras de textos sacros esquecem o momento histórico em que foram concebidos? Ah… espera lá: há mesmo. Há quem aplauda, até, esta barbaridade. Por isso é que ele tem como continuar a pagar os copos.

Senhores (da terra - que se querem confundidos com o dos céus, amén), o que estas análises pretendem é, precisamente, mostrar como os textos se circunscrevem no tempo. Trazer à lupa essa distância. Desmontar essas visões. Denunciar motivações económicas, políticas… - ocultas e ocultadas.

O que os caríssimos senhores querem tacanhamente censurar é que a religião – mesmo para quem nela não acredita – não fica fechada nas igrejas.

É óbvio que a religião é pilar da (nossa) cultura! É óbvio que é pilar das representações actuais das mulheres! E é óbvio que é preciso desvendá-lo.

Ou deveria ser; afinal, falamos Dos esclarecidos.

Thim, tchim!

A crónica pode ser lida aqui: "Há vida para além da crítica literária!"

quarta-feira, novembro 21

Já viram esta aberração?

Campanha Tagus "Orgulho Hetero"

(...) Que impacto teria na sociedade portuguesa uma campanha publicitária intitulada "orgulho branco", por exemplo? Teria a Tagus o mesmo à vontade em lançar uma campanha semelhante (...) ?


Sara Martinho,

recebido por mail

Adenda 1: Vejam o surpreendente "apoio", à cerveja tagus, por parte das Panteras Rosa - activistas contra a homofobia

Adenda 2: a prova de que vale a pena denunciar: aqui

terça-feira, outubro 16

Ridendo castigat mores?!

não tenho inveja da maternidade
nem da lactação
(…)

não tenho inveja da fidelidade
nem da dissimulação
só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos

“Homem” – Caetano Veloso

Ouvir uma música, assistir a uma peça de teatro, ler um livro, ver um filme em que o lado negro “das mulheres” (como se nós fossemos uma massa uniforme!) é exaltado não me faz grande comichão – ninguém o quer negar; fartas de ser santas e virgens já nós estamos. Mas seria pedir muito que o fizessem sem recorrer ao facilitismo dos estereótipos e ao essencialismo barato?

Ridendo estaria se os costumes castigados fossem os de um autor tolhido nos acordes que ele próprio denuncia.