Um brinde à camelice
Vasco Pulido Valente, hoje, no Público, na sua crónica o-mundo-é-todo-uma-merda-e-um-copo-de-vinho-e-só-eu-o-iluminado-o-consigo-ver, vem ridicularizar as declarações feitas por Manuela Augusto, Bento Domingues e Mário Soares a propósito do colóquio “Mulheres nas religiões”; sendo que estes criticam o subordinação das mulheres aos seus maridos, na Bíblia (só para dar um exemplo).
Este caro senhor – fruto do tinto? – só pode pensar aos soluços. Do alto do seu superior conhecimento, cospe ironicamente: “É sem dúvida lamentável que a gente que escreveu o Antigo Testamento entre o século X e o II a.C. não conhecesse e privasse com a dra. Augusta e o dr. Mário Soares, para vantagem da humanidade e da correcção política. Sobretudo, como hoje se constata, a ausência da dra. Augusta (e do PS) foi trágica”.
…e fico a pensar: ele escreveu mesmo esta medonha estupidez?
Não só quer passar um atestado de estupidez aos citados como a nós. Alguém acreditará que estas (re)escritas e (re)leituras de textos sacros esquecem o momento histórico em que foram concebidos? Ah… espera lá: há mesmo. Há quem aplauda, até, esta barbaridade. Por isso é que ele tem como continuar a pagar os copos.
Senhores (da terra - que se querem confundidos com o dos céus, amén), o que estas análises pretendem é, precisamente, mostrar como os textos se circunscrevem no tempo. Trazer à lupa essa distância. Desmontar essas visões. Denunciar motivações económicas, políticas… - ocultas e ocultadas.
O que os caríssimos senhores querem tacanhamente censurar é que a religião – mesmo para quem nela não acredita – não fica fechada nas igrejas.
É óbvio que a religião é pilar da (nossa) cultura! É óbvio que é pilar das representações actuais das mulheres! E é óbvio que é preciso desvendá-lo.
Ou deveria ser; afinal, falamos Dos esclarecidos.
Thim, tchim!
Este caro senhor – fruto do tinto? – só pode pensar aos soluços. Do alto do seu superior conhecimento, cospe ironicamente: “É sem dúvida lamentável que a gente que escreveu o Antigo Testamento entre o século X e o II a.C. não conhecesse e privasse com a dra. Augusta e o dr. Mário Soares, para vantagem da humanidade e da correcção política. Sobretudo, como hoje se constata, a ausência da dra. Augusta (e do PS) foi trágica”.
…e fico a pensar: ele escreveu mesmo esta medonha estupidez?
Não só quer passar um atestado de estupidez aos citados como a nós. Alguém acreditará que estas (re)escritas e (re)leituras de textos sacros esquecem o momento histórico em que foram concebidos? Ah… espera lá: há mesmo. Há quem aplauda, até, esta barbaridade. Por isso é que ele tem como continuar a pagar os copos.
Senhores (da terra - que se querem confundidos com o dos céus, amén), o que estas análises pretendem é, precisamente, mostrar como os textos se circunscrevem no tempo. Trazer à lupa essa distância. Desmontar essas visões. Denunciar motivações económicas, políticas… - ocultas e ocultadas.
O que os caríssimos senhores querem tacanhamente censurar é que a religião – mesmo para quem nela não acredita – não fica fechada nas igrejas.
É óbvio que a religião é pilar da (nossa) cultura! É óbvio que é pilar das representações actuais das mulheres! E é óbvio que é preciso desvendá-lo.
Ou deveria ser; afinal, falamos Dos esclarecidos.
Thim, tchim!
A crónica pode ser lida aqui: "Há vida para além da crítica literária!"
4 comentários:
Não me parece que VPV seja esclarecido e que muito menos pretenda esclarecer. O mais que a criatura faz é apenas jogar com as palavras a fim de ganhar uns trocados. E, efectivamente pagam-lhe para permanentemente azedar-nos o humor.
O mais engraçado é que a sua crítica dita mordaz não passa do tal espírito comezinho que tanto critica. Em permanente amuo, VPV não faz mais do que armar birras por tudo e por nada. Um descontente mimado.
Eu acho que é um texto brilhante de VPV, dos mais brilhantes entre os muitos brilhantes que escreve e que são a maioria.
Queredo RPS, estou ofuscada com tanto brilho.
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