segunda-feira, setembro 24
Courrier Blogosférico
posted by cuscavel at 9/24/2007 6 cusquices
Marcador: Blogues, Feminismo para quê?
Quem canta consente (8)
Anouk
"Nobody's wife"
I'm sorry for the times that I made you scream
for the times that I killed your dreams
for the times that I made your whole world rumble
for the times that I made you cry
for the times that I told you lies
for the times that I watched and let you stumble
It's too bad, but that's me
what goes around comes around, you'll see
that I can carry the burden of pain
'cause it ain't the first time that a man goes insane
and when I spread my wings to embrace him for life
I'm suckin' out his love, 'cause I, I'll never be
nobody's wife
I'm sorry for the times that I didn't come home
left you lyin' in that bed alone
was flyin' high in the sky when you needed my
shoulder
you're like a stone hangin' round my neck, see
cut it loose before it breaks my back, see
I've gotta say what I feel before I grow older
I'm sorry but I ain't gonna change my ways
you know I've tried but I'm still the same
I've got to do it my own way
(..)
posted by cuscavel at 9/24/2007 1 cusquices
Marcador: Música
sexta-feira, setembro 21
Homens participam pouco na vida doméstica
No telejornal, ainda se destaca uma entrevista de rua em que uma mulher diz que há tarefas que ela não quer que o seu companheiro faça. E a conclusão apresentada é, naturalmente, que a falta de divisão de tarefas se deve ao facto (não exclusivo, obviamente) de as mulheres não o quererem. As mulheres, ao que parece, são uma pessoa na rua. Mas mesmo assim, alguém diz, por favor, ao jornalista que elas ouvem as mesmas músicas sexistas? Que vêm as mesmas novelas estereotipadas? Que lêem as mesmas histórias que remetem a mulher para um papel passivo? Que têm quase unicamente modelos de papéis de género tradicionais? Parece que nunca se lembram que também as mulheres são educadas e aculturadas numa sociedade patriarcal...
posted by cuscavel at 9/21/2007 4 cusquices
Marcador: Agenda, Papéis de Género, Sexismo
Que chegue a desuso
posted by cuscavel at 9/21/2007 0 cusquices
Marcador: Mulher-objecto, Violência de Género
terça-feira, setembro 18
Um miminho para as minhas cusquinhas :)
Não vos faz lembrar nada ?!
:)
posted by cuscólica anónima at 9/18/2007 2 cusquices
terça-feira, setembro 11
Carta aberta a suposições
Suponham que começam um novo trabalho e que ele implica partilhar tarefas com outra pessoa. Suponham, então, que começam um novo trabalho e que ele implica partilhar tarefas com um homem. Suponham, mais uma vez, que esse homem, está convosco quase tanto tempo quanto o que passam convosco próprias.
Suponham que o homem com quem trabalham horas a fio é daqueles por quem se sente uma empatia imediata. Suponham que a empatia é rirem-se a bandeiras despregadas. Suponham que essa empatia é ressalvar o que cada um tem de melhor. Suponham que, às tantas, passam ainda mais tempo com esse homem e que no dia em que não estão juntos ele vos liga a perguntar como foi o trabalho. Suponham que vocês acham atencioso tal gesto. Suponham que retribuem. Suponham que a atracção é tudo menos física, mas não é bem intelectual. Suponham, então, que simplesmente gostam da companhia. Suponham que acham que, da outra parte, o mesmo – e só o mesmo – acontece.
Agora deixem de supor. Ele convida-vos para irem ao cinema. Vocês, supõem, que não há nada de estranho no convite. Afinal, o trabalho é ao lado do cinema. Continuem sem supor, vocês declinam o convite. E ficam a supor que a suposição de que nada haveria para supor, não deve ser assim tão linear. E começam a supor que há algo a mais do que vontade de ver um filme.
Suponham que esse homem – aquele que trabalha convosco, com quem têm empatia, com quem gostam de estar, por quem não sentem atracção e que vos convida para ir ao cinema, usa uma aliança na mão direita. Suponham que vos pergunta, de aliança na mão, se têm namorado. Suponham que vos diz que, assim sendo, já não vos convida mais para ir ao cinema porque não suporta rejeição. Suponham que esse homem que não suporta rejeição, pergunta, num almoço com mais dez pessoas, se elas acham que aceitar um não é sinal de esperteza ou de falta de persistência. Suponham que se desmancham a rir por saberem que só vocês e o homem da aliança estão a perceber o que realmente se diz.
Suponham que - persistente e com falta de esperteza - ele insinua que vos paga o café em dívida, depois do jantar. Suponham que o trabalho termina antes do jantar. Vocês riem. E ficam a supor se aquilo que ele supõe é evidência de que ele não percebeu o que vocês supuseram.
Suponham que estão tão confusas como as frases deste texto. Suponham que não sabem se se devem deixar de suposições e dizer: eu não quero mais do que ser tua amiga. Ou se devem continuar a supor que, qualquer dia – e esperam que seja já amanhã – ele se deixe de suposições.
Agora deixem de supor outra vez. O que supõem?
Imagem: Robert& Shana ParkeHarrison
posted by cuscavel at 9/11/2007 10 cusquices
Marcador: amizade, Pura cusquice, relações
Trabalho do latim tripaliari, torturar
posted by cuscavel at 9/11/2007 1 cusquices
Marcador: Cartoon, Mulheres e Trabalho
quarta-feira, setembro 5
Dar voz aos feminismos como corrente de pensamento e acção
De acordo com a professora universitária e investigadora Maria José Magalhães, da Comissão Organizadora, a realização deste congresso pretende "possibilitar o debate e a expressão de novas formas de intervenção artísticas e comunicacionais, em torno de novas áreas que envolvam o diálogo intermulticultural entre uma multiplicidade de actores sociais".
O 3ºCongresso realizar-se-á em 2008, precisamente no ano em que se celebram os 80 anos do último Congresso Feminista e da Educação, organizado pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, cabendo, na altura,a intervenção de abertura a Elina Guimarães.
A verdade é que a a chamada "memória histórica" do feminismo foi-se apagando ao longo da década de 50 e a expressão "feminismo" acabaria mesmo por deixar de fazer parte do vocabulário político. Contudo, e segundo Maria José Magalhães, a vitória do "sim" no último referendo sobre a despenalização do aborto proporcionou uma nova etapa às mulheres em Portugal, "enquanto uma das dimensões importantes na determinação dos nossos destinos como mulheres".
Mas para a investigadora e também vice-presidente da UMAR (União das Mulheres Alternativa e Resposta), uma das instituições envolvidas na organização desta iniciativa, o próximo Congresso Feminista justifica-se, "porque ainda se verificam muitas injustiças e discriminações sobre as mulheres, fundamentalmente no acesso ao emprego por parte das jovens que são preteridas face aos homens mesmo com melhores médias e mais formação; no acesso a cargos de chefia, ainda que com maior curriculum ou mérito; no acesso aos lugares de topo na política; na aplicação dos direitos de maternidade, sobretudo no caso das profissões das classes trabalhadoras e nas de carreiras das classes mais eruditas, como as académicas, gestoras empresariais, entre outras".
Apesar de estar em fase de preparação, sabe-se que a comissão promotora integrará diversas personalidades, nomeadamente Lígia Amâncio, Ana Sara Brito, Irene Ramalho de Sousa Santos, Lídia Jorge, Manuela Tavares, Duarte Vilar, Elizabete Brasil e Fernanda Henrique, Helena Araújo , Virgínia Ferreira e Miguel Vale de Almeida.
posted by cuscavel at 9/05/2007 6 cusquices
Marcador: Congresso Feminista 2008, Maria José Magalhães, Mulheres e Média, UMAR
sábado, setembro 1
Woman or work in Progress?
Woman or work in progress? - é uma exposição colectiva que resulta num diálogo entre diversas linguagens plásticas, onde se reconhece a individualidade de cada uma destas mulheres, artistas plásticas.
Este encontro de amigas unidas pela arte, tem como objectivo principal, dar visibilidade à mulher no mundo artístico.
Artistas plásticas representadas:
Adriana Castro, Benedita Kendall, Catarina Machado, Daniela Nogueira, Isabel Monteiro, Joana Peres, Joana Rêgo, Marcela de Navascués, Marta Fonseca, Paula Parracho, Sandra Palhares
Comissária: Catarina Machado
posted by cuscavel at 9/01/2007 2 cusquices
Marcador: Agenda, Arte feita pelas mulheres, Guerrilla Girls
Colecção Outono/Inverno
O homem tem a mão livre para empunhar a espada, a mulher vê-se obrigada a usar a sua para impedir os cetins de lhe descaírem dos ombros. O homem olha de frente o mundo, como se este fosse feito para seu usufruto e talhado a seu gosto. A mulher deita-lhe um olhar enviesado, cheio de subtileza, ou mesmo de desconfiança. (...) As roupas são apenas o símbolo de algo que se oculta mais fundo.
Virginia Woolf
posted by cuscavel at 9/01/2007 2 cusquices
Marcador: Citações, Virginia Woolf