terça-feira, abril 29

Por que odeio o feminismo… post fixo (já cá voltamos)

Escreve uma linha. Uma folha ou uma palavra.

Insulta, cospe raiva, desenterra os teus ódios: envia-nos um mail ou um comentário a dizer por que odeias o feminismo ou por que achas que o feminismo é mal amado.

Aproveita para dizeres tudo o que te apetece, sem pensar a quem o dizes e sem saber como te responderá.

Não importa quem o diz ou como o faz. Importa apenas recolher várias ideias.

Cria um mail anónimo ou envia um comentário sem te identificares. Diz apenas “Por que odeio o feminismo…”.

As respostas serão depois aqui publicadas.

5 comentários:

Anónimo disse...

Odeio o feminismo porque o considero obsoleto(nos paises ditos ocidentais,claro!) A imagem generalizada é de lésbicas e frustradas a lutar por direitos que ja têmos há duzias de anos...Como não me identifico com a imagem também não me revejo na causa!

cris disse...

Interessante este desafio cujas respostas seguirei com curiosidade. O outro lado deste vosso repto - um estudo sobre discursos feministas entre alunas do secundario em Portugal - pode ser consultado aqui:
http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628d57f41ed6_1.pdf

ddm* disse...

I find myself wondering what feminists are supposedly so frustrated about... It can't be gender discrimination, since that seemingly does not exist in the wonderful West. This is a relief - for one, I must have imagined the incidents of sexual harassment I've had to face/ ignore in the streets of Porto (Portugal, Europe).

rps disse...

Odiar, odiar só odeio o Benfica.

Nuno Santos Carneiro disse...

O que odeio no feminismo é o seu tamanho. Porque me desespera que seja ainda tão pequeno e que nele se movam tão poucas almas. Odeio que tenhamos ainda que lembrá-lo, a nós e a outrem, em todos os dias cuja espuma ainda faz do mar da vida um despojo intoxicante. Odeio-lhe a lentidão e mais odeio que contrariemos com pouca pressa a rapidez das assimetrias sexuais e de género. Odeio ter ainda que persistir no ódio, não esquecendo que só odiamos o que nos incomoda. Odeio as regulares visitas a este blog (sem o qual mais ódios me caberiam) pela cansada visita ao quotidiano a que ele felizmente me obriga. Odeio o feminismo pela justificada força que possui. No reconhecimento de que a sua força é sempre um nada ao lado das simbólicas e reais injustiças que conseguiram fazer de mim um cusca que não desiste de perder de vista a cisão entre as gajas e os gajos.