quarta-feira, dezembro 24

Trabalho

do latim tripaliari, torturar



Robin - Putz olha só! é a batgirl pintando na área
Batman - Desamarre-nos antes que seja tarde demais…
Batgirl - Já é tarde demais. Estive trabalhando para você por muito tempo e ganho menos que o Robin
Robin - Putz! está insatisfeita!
Batgirl - Mesmo serviço, mesmo empregador, significa pagamento igual para homens e MULHERES!
Batman - Não temos tempo pra piadas, Batgirl!
Batgirl - Isso não é uma piada!
Robin - Holy Act of Congress!
Batman - nós conversaremos sobre isso depois…
e batgirl salvou a dupla dinâmica…

via Síndrome de Estocolmo



Eu projecto,
Tu projectas,
a Patrícia projecta


Clarice
.

terça-feira, dezembro 23

Da caixa de e-mail: *especial solstício de inverno*

(...) Como nada se perde, nada se cria, tudo se copia...rs...envio-vos a mensagem abaixo, que traduz com total propriedade os meus votos de FELIZ NATAL
"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.Seja o que você quer ser, porque você possui a vidae nela temos a chance de fazer aquilo que queremos.Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz."
Clarice Lispector
Dani
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a ver se a mensagem natalícia "vareia" um bocadinho... para ajudar a um natal mais plural. E tenham cuidado com o Pai Natal, se for o caso.
:-))))))))))
Divirtam-se.


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Natal Menino,
peço-te a graça
de não fazer mais poemas
de Natal.
Um, dois ou três, ainda passa...
Industrializar o tema,
eis o mal.

Carlos Drummond de Andrade

Boas Festas
Ana

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Nesta altura do ano em que a maior parte das pessoas (pelo menos no mundo ocidental) se lembra que todos os seres humanos o são, não quero deixar de vos enviar um vídeo que nos mostra dois cantores geniais (gosto dos dois desde a primeira vez que os ouvi, portanto do Boy George há uns 30 anos ;)) a interpretarem, uma canção fantástica (reparem na letra, por favor). Dedico-a a vocês, não por ser Natal, mas porque o sinto. O ano inteiro.
(...)
Irene

sexta-feira, dezembro 19

JUST GIRLS

Queridas Cuscas,

Ontem estava endiabrada! Já não me lembrava de rir tanto, há tanto tempo...

Por isso, para vos pedir desculpas, deixo aqui um presentinho;)
( Parece que elas estão de volta...)

"Just Girls"

Meninas hoje vamos sair
Just Girls vai ser só curtir
Empresta-me a camisola amarela
Espera-me juntinho à janela
Pois os meus pais não me querem deixar sair
Logo hoje que eu tenho mesmo de ir

Meninas hoje vamos sair
Just Girls vai ser só curtir
Empresta-me a camisola amarela
Espera-me juntinho à janela

Pois os meus pais não me querem deixar sair
Logo hoje que eu tenho mesmo de ir
Na Indústria há uma festa
Não posso faltar a esta
Pois eu tenho, quero e devo mesmo lá ir

Devagar para não acordar
A cadela não pode ladrar
O carro escondido no fundo da rua
Salta da janela a noite é tua

E a música no rádio é a partir
E a girls night começa no carro a rir
Uma noite de travessuras
Esquecer as amarguras
As amigas estão comigo, é só curtir

Tu - ru, tu - ru . . .
Tu - ru, tu - ru . . .

E a música na pista sempre a subir
E o ritual da dança estou a sentir
A tonteira, a anestesia
Dançamos na euforia
Pois a noite é tua, sempre a curtir

E a música na pista sempre a subir
E o ritual da dança estou a sentir
A tonteira, a anestesia
Dançamos na euforia
Pois a noite é tua, sempre a curtiiiiiiiiiir

Amarguinhas

Beijokas

segunda-feira, dezembro 15

Estado de sítio decretado

Queridas cuscas,
Convoca-se reunião urgente.
Então não falta uma semana para a nossa troca de prendas - em repasto engenhoso e só acessível de brandão na mão - e continuamos sem revelar umas às outras quem é a nossa “amiga secreta”? Não sei se é das calorias ou das friorias sazonais, mas que alguma coisa vai mal, lá isso vai.
Local e hora do encontro confirmados, posteriormente, num dos 9898326487623 e-mails trocados. Levar língua afiada e novidades (ma)cabras para repor níveis de cusquice.
Alertada-mente vossa,
Cuscavel

quarta-feira, dezembro 10

Campanha "Feministiza-te"

Porque não podemos ficar indiferentes face às inúmeras violações dos direitos humanos, porque não queremos ser testemunhas passivas da desigualdade, apelamos à consciencialização. Por tudo isto “Feministiza-te“.


Manifesto aqui

Quem dança consente (18)



Dead Kennedys

"Pull my strings"


Já dá para ter ideia de como poderá ser a próxima iniciativa da UMAR, Siona? ;)

A decidir que filme escolher:

- E se fossemos ver o "fome"?
- Hum... deve ser preciso estômago para ver esse.

sábado, dezembro 6

the F-word


O blogue Lília - Estudos Feministas em Rede destina-se a ser um ponto de encontro e troca de informação entre estudiosos e centros universitários de estudos feministas portugueses. Pretendemos que aqui se encontre informação sobre artigos publicados, colóquios, edições, notícias de projectos.

quinta-feira, dezembro 4

You Go Grrrl!



by María María Acha Rodríguez

terça-feira, dezembro 2

santa claus(ca)

let the christmas begin!

segunda-feira, dezembro 1

Courrier Blogosférico

(...) Some things to consider about the current movement and status of asexuality:
-It is newly organized and just beginning to receive publicity, due to the internet people are learning about and coming out as asexual and/or questioning.
-There is a division within the movement over whether asexuality falls under the queer umbrella and whether it should be added on to the LGBTQ acronym.
-Asexuality is not being taught in sex-ed or in books with regards to human sexuality.
-There is a complete lack of resources available for an asexual or questioning asexual person.
-Laws which mandate marriages be consummated are discriminatory against asexual couples.
-The Diagnostic Statistical Manual of the American Psychiatric Association lists asexuality as "Hypoactive Sexual Desire isorder"
-Asexuals who are lesbian, gay, bisexual, transgender, and/or intersex face additional struggles and lack of equal rights.
Those points being noted, do you think that asexuality is the next battle on the civil rights front? Is this a battle for some degree of equal rights and recognition or more a battle for acceptance and understanding?

Quem canta consente (17)




Peaches & Iggy Pop


"Kick it"

As danças da noite

As danças da noite

Um sorriso caiu na relva.
Irrecuperavelemente!

E como irão perder-se
As tuas danças nocturnas. Na matemática?

Tão puros saltos e espirais -
Certamente viajam

Eternamente pelo mundo, não hei-de ficar
Despida de belezas, o dom

Do teu pequeno sopro, o cheiro
A terra molhada, lírios, lírios.

A sua carne não aguenta aproximações.
Frios vincos de um ego, o narciso,

E o tigre que se embeleza a si próprio -
Sinais e uma chuva de pétalas de fogo.

Os cometas
Têm um espaço tão grande a atravessar,

Tanta frieza, esquecimento,
Assim se esfumam teus gestos -

Calorosos e humanos, depois a sua luz rosa
A sangrar e a pelar

Entre as negras amnésias do céu.
Por que me dão

Estas luzes, estes planetas
Caindo como bençãos, como línguas de luz

De seis pontas, brancas
Nos meus olhos, lábios, cabelo

Ao tocarem desfazem-se.
Em lugar nenhum.

Sylvia Plath, Ariel

terça-feira, novembro 25

25 November continued

"I can not forget this death. I can not forget the dehumanization of men that causes the brutalization of women. I can not forget the inhumanity of a society that will not recognize that the oppression of one member of that society by another hurts us all. I can not forget that this is what we fear every day." ~Betsy Damon, In Homage to Ana Mendieta

25 Novembro: Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Outros cartazes, da campanha espanhola, "Desenhadores contra a violência machista" aqui

terça-feira, novembro 11

Transsexualidade no cinema


The Australian actress will star in and produce "The Danish Girl," based on the true story of Danish artists Einar and Greta Wegener. Their marriage took a sharp left turn after Einar (Kidman) stood in for a female model that Greta (Theron) was set to paint.
When their portraits become wildly popular in 1920s Copenhagen, Greta encouraged her husband to adopt the female guise. What began as a harmless game led Einer to a metamorphosis and landmark 1931 operation that shocked the world and threatened their love.

Outros filmes "sobre" transsexualidade

des-generando


"Cómo ser Mujer y Queer y no morir en el intento."

(...) 2. Impacto del movimiento queer en nuestras prácticas feministas

(...) la política queer y el feminismo no tienen por qué ser conceptos o luchas incompatibles. El queer nos ha hecho replantearnos el feminismo como movimiento identitario, en el sentido de si la lucha contra el patriarcado se asienta inevitablemente sobre la creencia en la existencia de dos sexos claramente diferenciados, mujer y hombre. El feminismo siempre ha cuestionado el carácter natural de los géneros masculino/femenino, afirmando su construcción social y cultural. Pero el queer va más allá, afirmando que los rasgos sexuales sobre los que se erigen esas construcciones sociales son artificiales. Según Monique Wittig (años 70-80) tanto las diferencias sexuales como las de género se crean dentro de un sistema económico, político y social determinados, que producen un discurso creador de identidades sexuales aceptadas como las "normales" o "naturales" frente a las otras sexualidades, que se convierten en perversas, inmorales o innaturales-patológicas. Wittig concebiría el sexo (hombre-mujer) como una consecuencia de las relaciones de poder. De este modo, se afirma que la categoría de sexo no existe a priori, no es natural, no es algo de lo que se tenga una descripción estática y sobre la cual se desarrolle el género. Por lo tanto, para Wittig, "las lesbianas no son mujeres, ya que la noción misma de mujeres sólo adquiere significado en sistemas de pensamiento heterosexuales y en sistemas económicos heterosexuales". Según autoras como Judith Butler o Christine Delphy, es el género lo que precede al sexo (y no al revés). No debe concebirse el género sólo como una inscripción cultural de significado en un sexo predeterminado. El género no es a la cultura lo que el sexo es a la naturaleza. Así, el sexo no cumpliría la función de una facticidad anatómica prediscursiva, previa a la cultura, donde el género actuaría. Es decir, son esos intereses ideológicos, económicos... patriarcales los que con la construcción del binomio femenino-masculino moldean los cuerpos. Son las instituciones médicas, culturales, legales... las que crean unas sexualidades utilizando las tecnologías quirúrgicas, estéticas, lingüísticas (el lenguaje como productor de conceptos inamovibles)... para hacerlas encajar en uno de los dos polos de dicho binomio. Son las que crean cuerpos y sujetos posibles para esta sociedad y su mentalidad heterosexista. Podemos afirmar, con B.Preciado, que el cuerpo es en sí una construcción, al igual que el sexo, entendido éste como un conjunto de tecnologías, como una "tecnología biopolítica". Dice B.Preciado: "La normalidad es producto de esas tecnologías de género, si estamos aquí como mujeres es porque hemos pasado por un primer examen visual mientras otras personas que no lo pasaron han tenido que ser sacrificadas en uno de los dos sentidos, hacia la masculinidad o hacia la feminidad".

Por otro lado, y plagiando los análisis de Beatriz Preciado en su Manifiesto Contra-sexual, el sexo es una tecnología de dominación heterosocial que reduce el cuerpo a zonas erógenas en función de una distribución asimétrica del poder entre los géneros, haciendo coincidir ciertos afectos con determinados órganos, ciertas sensaciones con determinadas reacciones anatómicas. La naturaleza humana es un efecto de la tecnología social que reproduce en los cuerpos, los espacios, los discursos, la ecuación naturaleza=heterosexualidad. El sistema heterosexual es un aparato social de producción de feminidad y masculinidad que opera por división y fragmentación del cuerpo: recorta órganos y genera zonas de alta intensidad sensitiva y motriz (visual, táctil, olfativa...) que después identifica como centros naturales y anatómicos de la diferencia sexual. El proceso de creación de la diferencia sexual es una operación tecnológica de reducción, que consiste en extraer determinadas partes de la totalidad del cuerpo, y aislarlas para hacer de ellas significantes sexuales.

La aportación de la perspectiva queer a los estudios y movimientos feministas es la deconstrucción del sujeto mujer como identidad monolítica y liberadora. Es decir, que si nos quedamos con la oposición binaria masculino/femenino como único marco desde el cual reconocer la especificidad de lo femenino, excluyendo cualquier otra manera de entenderla, descontextualizándola y separándola analítica y políticamente de otras características como la clase social, raza, etnia y otros ejes de relaciones que constituyen la "identidad", estamos confundiendo y manipulando la realidad en toda su complejidad, convirtiendo al género en un concepto opresor y excluyente que ignora la diversidad entre mujeres con distintas realidades culturales o sociales. Judith Butler sostiene que no es necesario afirmar la existencia de una identidad común para emprender una política de emancipación de las mujeres. Los objetivos políticos no necesitarían de un sujeto político predefinido, sino que el sujeto se define y se construye en interacción con las demás personas y en el transcurso de la tarea reivindicativa. Aunque no queremos olvidarnos de la dominación masculina que subyuga, asesina, maltrata... a las mujeres en esta sociedad, por mucho que nosotras nos estemos cargando el sujeto "mujer" para vislumbrar otras estrategias de lucha. Así que de momento, y mientras exista patriarcado, seguiremos autodenominándonos feministas.

Por otro lado, tanto queer como el (anarko-)feminismo tienen en común la transversalidad de su lucha. El capitalismo perpetúa y consolida las relaciones de poder que el sistema patriarcal diseña. Aunque acabando sólo con el capitalismo, no acabaríamos con el patriarcado.. Nuestra lucha es, pues, contra todo sistema que genere o perpetúe cualquier relación de dominación: el objetivo primordial es acabar con el autoritarismo en cualquiera de sus formas, ya sea de los hombres sobre las mujeres, de algunos hombres con privilegios sobre otros hombres y mujeres explotad@s y dominad@s, de l@s adult@s sobre l@s niñ@s, de las personas sobre l@s animales y la naturaleza... Por lo tanto, debemos tener en cuenta la necesidad de un trabajo paralelo al de deconstrucción de los géneros (el núcleo duro de la lucha queer), orientado a la eliminación del principio de autoridad-sumisión (el arquetipo viril de dominación).
Artigo completo aqui


ps - se fosse descarada, sugeria qualquer coisa entre estar aí a chegar o natal e a imagem deste post. Mas como não sou, nada de insinuações!