segunda-feira, abril 20

Cusquices do Ofício

... pronto, depois disto - e já não mais se pode adiar - só cá venho mesmo, em nome de todas as cuscas, colocar o
.

quinta-feira, abril 2

Coisas que não deixam saudades ou: dicionário da píngua lortuguesa revisitado

pré-cari(e)dade

Quem canta consente (22)




"Gloria"


Patti Smith

ho(use) ho(me)

À falta de sofá, estende-se o chão para nos acolher. As prateleiras - olhos nos nossos olhos - reclamam atenção e vão ficando nuas, à velocidade da curiosidade das páginas que se abrem. É poesia, pois. E tu lês; e eu leio. -A voz cadenciada inaugura a casa. -O vinho como fechadura aberta. Nós entramos e a casa em nós; e a poesia em nós. A casa vive-nos.
(s)Enfim.

domingo, março 15

Quem canta consente (21)



"wearing my youth as a souvenir"
The Clits


Esta banda feminista actua, dia 28 MAR, a partir das 23h, no Insólito Bar (Braga). O concerto insere-se na Festa Feminista, promovida pelo núcleo de Braga da UMAR.

Razões para gostar de Lisboa

Cinema City, Alvalade, a projectar, em exclusivo:


e


(as imagens têm links. ide cuscar!)

sábado, março 14

Sobre o feminismo-punk

... e o concerto de ontem.

A iniciativa que decorreu na noite de 13 de Março, no Bar Porto Rio, envolveu a música, o movimento e bandas punk. Para dizer “Eu Não Sou Cúmplice” actuaram, num concerto de estreia, a banda “Frágil & The Alcoholic Friends” e, a abrir a noite, a banda liderada pela Speedy, os “Cabeça de Martelo”.

À volta da iniciativa criou-se alguma curiosidade e as questões das motivações da associação entre punk e feminismo não tardaram. Mas se pensarmos em ambos os movimentos, não será difícil perceber a sua associação. O punk é, na sua génese e na sua história, um acto de resistência, uma forma de luta contra o capitalismo selvagem, contra as desigualdades sociais, contra todas as formas de opressão. Se o objectivo do punk é uma sociedade mais justa e livre, isso não é alcançável se metade dessa sociedade – as mulheres – não o for, ou seja, se continuarem a ser tratadas desigualmente só porque são mulheres.

Mas este não é único ponto de união entre o punk e os feminismos. O punk é considerado, não raras vezes, música maldita – um conjunto de berros e ruídos face à melodia aceitável. Ora, as mulheres estão para o sistema de género como o punk está para a música. As mulheres que não se adaptam ao modelo hegemónico do ser (mulher-mãe, branca, de classe média e heterossexual) são tidas como o barulho, o ruído do sistema melodioso cujo som é necessário silenciar. É (também) por isto que o movimento punk e os feminismos têm tanto de comum, embora as suas acções tenham estado apartadas.

Apesar da existência de diversas bandas punk de mulheres (como são exemplo o movimento das riot grrrls), as bandas masculinas, aparentemente, nunca tiveram muito em conta a opressão das mulheres. Mas a realidade é que as bandas feministas lideradas por homens existem e é necessário que estas tenham voz pública e que possam usar a sua música em defesa da igualdade. É neste sentido que surge a actuação de “Frágil & The Alcoholic Friends” que dedicou a sua estreia, em concerto, à campanha da UMAR. Que esta seja a primeira de outras iniciativas conjuntas porque com a música, com o punk, nós resistimos e nos libertamos!

terça-feira, março 3

«Intimate migrations»*


Nem portuense (onde [re]nasci), nem feirense, nem vilanovense (onde vivi), nem conimbricence (onde estudo), nem lisboeta (onde trabalho e "vivo"). Nem, sequer, qualquer coisa de intermédio. Fui sempre - e inteiramente - fatiada, mas a coisa começa a exceder-se. Ainda que não pudesse ser melhor recebida, uma casa que seja sua precisa-se. E com urgência!

Doris Salcedo



*Nome do novo blogue da Deidré - paragem obrigatória.

Quem canta consente (20)



"Deceptacon"
Le Tigre

Razões para gostar de Londres (3)

Miró


e Bourgeois


[a justificar a ida à (fraquinha) Tate Modern]




Em Covent Garden, com Anne Taintor pelas prateleiras.
Quanto não vale ter amigas emigras!


E pub's com cervejas de tamanho astronómico e o mercado de Portobello e Soho e um amigo que oferece a casa e a British Library com uma exposição sobre as sufragistas e e e.
No regresso, uma certeza: desta vez, não voltarão a passar 10 anos até ao reencontro.

segunda-feira, março 2

Razões para gostar de Londres (2)

Camdon Town

As mil lojas, as barracas de comidas de todas as nacionalidades e feitios, góticos e punks a desfilar pelas ruas, a imensidão de línguas e linguagens, os cd's raros...

Oxford Street

... e as HMV para quem se perde na (des)organização dos vinis e cd's, nas lojas de Camdon Town.

sábado, fevereiro 28

domingo, fevereiro 15

Mudança(s) ou a vida empacotada


E o cusquices perdido num dos caixotes. Volto quando o encontrar, já mais próximo do fim do mês... e do Tejo.

quinta-feira, fevereiro 5



  • Más allá de los géneros
    Entrevista a Antony, no El País

  • E concerto em Portugal: 14 de Maio, Coliseu dos Recreios e 18 de Maio, Coliseu do Porto

terça-feira, janeiro 27

Porque o cusquices tem (des)continuidade assegurada,

dois poemas a celebrá-lo.


Hope II, Klimt

(...)
Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa.
Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa.
Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!

Almada Negreiros

quarta-feira, janeiro 21

Cusquices do Ofício

De passagem pelo cusquices só para deixar uma música e partilhar algumas das respostas à questão “O que entende por processos de socialização?”, inserida numa avaliação de diagnóstico de um grupo de formação.
Aqui vão elas:

1. Socialização e um processo que se vai indo contituido por pessoas da socialidade da vida.

2. Nos postos medicos nas reuniões das escolas

3. São pessoas que fazem sociedade em grupo


4. saber, estar, conversar, respeitar, ajudar partilhar não discriminar não entrar em conflitos no trabalho em casa com a fámilia no grupo em todos os locais públicos ser bem educado participar.

Digam lá, tenho, pelo menos, 4 boas razões para estar animadíssima, não?

Quem canta consente (19)






"Terrible Angles"
Coco Rosie




Esta é, para mim, a melhor versão disponível no youtube. Do vídeo já não se pode dizer o mesmo. Enfim, foi o que se arranjou.

terça-feira, janeiro 13

Courrier Blogosférico: Sexualidade Objectiva

Confesso - foi com alguma incredulidade e sarcasmo que comecei a ver o documentario intitulado The woman who married the Eiffel Tower. Tratava-se de uma reportagem sobre 'objectum sexuals' ou 'objective sexuals', pessoas que se apaixonam romantica e sexualmente por objectos. Tudo comecou com a sueca Eija-Riitta Eklöf que casou com o Muro de Berlim em 1996, mudando o seu nome para Berliner-Mauer (Mrs Muro).
Eija-Riitta, e os seus/suas sucessivas/os amantes - todos objectos - tem inspirado muitos outros objective sexuals em todo o mundo. Entre os/as amantes mais populares contam-se o Empire State Building, as desaparecidas Torres Gemeas, vedacoes em madeira, instrumentos musicais, etc. ...

quinta-feira, janeiro 8

Descubram as diferenças





ou recuem três casas e cliquem no botão esquerdo do rato.

sábado, dezembro 27

Blame feminism!

Why Are So Many Women Depressed?
Dennis Prager , Townhall

Não é, certamente, por causa de artigos como este - vai directamente para o pódio das anedotas do ano.