terça-feira, maio 13

"UMAR-te assim perdidamente" ou... a Caminho do Congresso feminista 2008

12 de Maio_Pulsos de Ferro

Hoje, a luta não é apenas pela conquista, mas também pela conservação dos nossos direitos

Na convicção que o conhecimento da historiografia é um trajecto emancipatório, o ciclo de cinema “UMAR-te assim perdidamente” inaugurou sete dias de fimes e debates com a exibição de “Pulsos de Ferro” (Iron Jewad Angels, de Katja von Garnier) que retrata a luta das sufragistas norte-americanas pelo direito ao voto.

Focando-se na forma como as activistas Alice Paul e Lucy Burns desafiaram as fronteiras políticas -criando uma ala radical que as demarcaria do restante movimento sufragista -“Pulsos de Ferro” culmina com a conquista do direito ao voto em 1920.

Fazendo a ponte com a situação vivida em Portugal, durante o Estado Novo e imediatamente a seguir à revolução de Abril, Irene Pimentel e Fina d’Armada conduziram, num tom intimista e informal, a viagem pela história, cruzando questões de desigualdade social, económica e política dos sexos.

A história foi mote para pensar e debater os movimentos sociais e a situação presente de muitas mulheres, sublinhando-se a forma como a desigualdade entre mulheres e homens é hoje sub-repticiamente mantida e reforçada.

Porque o tema foi também a difícil gestão do tempo ou a dupla jornada de trabalho a que muitas mulheres estão sujeitas -e porque a noite ia longa- a conversa terminou na certeza de que uma luta, por ser antiga, não se pode dizer obsoleta.

(clicar na imagem para aumentar)

1 comentário:

mAmAdA_mAn disse...

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