"UMAR-te assim perdidamente" ou... a Caminho do Congresso feminista 2008
12 de Maio_Pulsos de Ferro
Hoje, a luta não é apenas pela conquista, mas também pela conservação dos nossos direitos
Na convicção que o conhecimento da historiografia é um trajecto emancipatório, o ciclo de cinema “UMAR-te assim perdidamente” inaugurou sete dias de fimes e debates com a exibição de “Pulsos de Ferro” (Iron Jewad Angels, de Katja von Garnier) que retrata a luta das sufragistas norte-americanas pelo direito ao voto.
Focando-se na forma como as activistas Alice Paul e Lucy Burns desafiaram as fronteiras políticas -criando uma ala radical que as demarcaria do restante movimento sufragista -“Pulsos de Ferro” culmina com a conquista do direito ao voto em 1920.
Fazendo a ponte com a situação vivida em Portugal, durante o Estado Novo e imediatamente a seguir à revolução de Abril, Irene Pimentel e Fina d’Armada conduziram, num tom intimista e informal, a viagem pela história, cruzando questões de desigualdade social, económica e política dos sexos.
A história foi mote para pensar e debater os movimentos sociais e a situação presente de muitas mulheres, sublinhando-se a forma como a desigualdade entre mulheres e homens é hoje sub-repticiamente mantida e reforçada.
Porque o tema foi também a difícil gestão do tempo ou a dupla jornada de trabalho a que muitas mulheres estão sujeitas -e porque a noite ia longa- a conversa terminou na certeza de que uma luta, por ser antiga, não se pode dizer obsoleta.
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1 comentário:
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